As críticas da Anistia Internacional, em relatório que põe em xeque a política de segurança do governo do Estado do Rio de Janeiro realmete tem fundamentos. È muito fácil para quem não vive essa situação de perto opinar.
Enquanto muito se discuti na tentativa confortável de se achar uma solução eficaz no combate ao tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro, pessoas que não tem escolhas de moradia são obrigadas a conviverem em meio a intensos confrontos entre policiais e traficantes... E por muitas vezes também são obrigados a serem vítimas de balas perdidas ou de meros erros de cálculo na hora de atirar.
O resultado de uma operação nesta quarta-feira (28), na favela Kelson"s, na dita " cidade maravilhosa em que quatro pessoas morreram vítimas de balas perdidas e uma jovem ficou ferida, mostrou na prática o que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Gilson Pitta, havia afirmado na terça (27) ao participar da Comissão de Segurança da Câmara, em Brasília:
“No Rio ocorrem até 15 confrontos por dia. Desde janeiro até o último sábado já foram registrados 748 conflitos desse tipo entre policiais militares e criminosos.”
“No Rio ocorrem até 15 confrontos por dia. Desde janeiro até o último sábado já foram registrados 748 conflitos desse tipo entre policiais militares e criminosos.”
È melhor a gente nem procurar saber quantos foram os mortos, vítima de um terror diário, pois não são todos os casos de mortes que terminam chamando a tenção da população como o caso da Isabella Nardonni, por que será??
Daiane Paz
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