Muitas mulheres, porém, continuaram nos caminhos da sabedoria, passando de mãe para filha os segredos do parto, das curas, das rezas, dos caminhos para o desconhecido, que hoje chamamos de mágico.
Até a queda do Império Romano, a palavra bruxo designava apenas um praticante de magia. Esses bruxos – em geral, mulheres – eram pessoas ao mesmo tempo respeitadas e temidas nas comunidades.
Segundo o folclore europeu – principalmente dos povos nórdicos e germânicos –, os bruxos sentiam-se mais à vontade durante a noite, quando tinham encontros secretos com divindades do céu e da terra. As lendas se referem a eles como sábios que cavalgavam javalis ou lobos e faziam profecias. Merlin, que na lenda do rei Arthur preparou o menino para o reinado, é uma representação desses sábios.
Segundo o folclore europeu – principalmente dos povos nórdicos e germânicos –, os bruxos sentiam-se mais à vontade durante a noite, quando tinham encontros secretos com divindades do céu e da terra. As lendas se referem a eles como sábios que cavalgavam javalis ou lobos e faziam profecias. Merlin, que na lenda do rei Arthur preparou o menino para o reinado, é uma representação desses sábios.
A fada Morgana, heroína celta do livro As Brumas de Avalon, é outra. Apesar da cultura patriarcal predominante, esses povos ainda apresentavam resquícios dos milenares cultos à Deusa-Mãe, representados pela forte ligação com os elementos da natureza.
No Brasil, encontramos essas mulheres sábias nas ruas, vendendo ervas de nossas matas, aconselhando e dando receitas para as doenças do corpo e da alma.
Elas conhecem cada planta, seus princípios ativos e, nos últimos tempos, tiveram sua sabedoria reconhecida pela ciência. Muitas universidades pesquisam os efeitos desses remédios populares e há laboratórios que já industrializam essas medicações.
Daiane Paz